05 abril, 2009

Ponto zero(terceira parte).

O ritimo do aumento da população mundial colocou em perigo os recursos naturais da terra e o meio ambiente que a cerca. Podemos sentir dia a dia o quanto é devastador para o clima terrestre, porém, ainda que não tivéssemos tal degradação e suas consequências, o fenômeno da desaceleração da terra e a consequente expansão da órbita lunar se fará presente e será inevitável seu acontecimento.
A velocidade de rotação da terra está vagarosamente diminuindo desde que ela surgiu, causando com isso, um aumento na duração do dia.

O princípio da conservação do momento angular requer uma compensação para a perda de momento angular de rotação da terra através de um ganho de momento angular orbital da lua. Assim, a velocidade angular e a distância da lua em relação a terra alteram-se em vista de uma desaceleração do planeta. Fatores como a influência da atmosfera, a não constância do momento de inércia da terra e o irregular acoplamento entre o núcleo condutor elétrico e o manto terrestre semicondutor, tambem alteram a velocidade do planeta. No entanto, os efeitos são insignificantes quanto as variações seculares, quando comparados com os do atrito produzido pelas marés.
A terra é basicamente recoberta por água e possui um sistema inercial e, devido ao afastamento da lua, as forças geradoras de maré irão gradativamente diminuir até um ponto de equilíbrio, quando o dia terrestre terá duração do mês lunar. Tanto é, que devido a desaceleração gradual da velocidade de rotação da terra, de tempo em tempo faz-se necessário um ajuste nos relógios atômicos para sincronizá-los com a rotação decrescente do planeta.

Na camada terrestre que é modificada pelo tensor de inércia, a massa é redistribuída gravitacionalmente provocando um aumento na ocorrência de terremotos. Nos oceânos, a maré é condicionada a variação do nível do mar em relação à terra produzida pela atração gravitacional da lua e do sol. Se bem que a força gravitacional da lua exercida em qualquer corpo na superfície da terra é bem menor que a do sol. Porém, como a terra está bem mais próxima da lua, as forças lunares geradoras de maré terá um efeito muito mais significativo sobre os oceanos, com importantes consequências de longo impacto para a órbita lunar e rotação da terra.

Pode parecer complicado, mas se você imaginar os oceânos que envolve a terra como se fosse uma bolha de ar colorida oscilando de uma lado para o outro, de um pólo para o outro, norte-sul, leste-oeste, expandindo e comprimindo de maneira disforme, entenderíamos melhor o efeito devastador do ciclo de avanço e atraso das marés e suas consequências nas grandes cidades que existem na orla marítima. Principalmente àqueles que têm o nível abaixo do nível do mar.



Por isso, as consequências maléficas do fenômeno de desaceleração serão notadas e sentidas num rítimo assustador do que a desaceleração e parada da rotação da terra, que com certeza, levará algumas centenas de anos.

Vamos lembrar que vários equipamentos movidos a força eletromagnética terão que ser reformulados, por causa da mudança de pólos. Algumas grandes potências já estão trabalhando nisso. Até mesmo substâncias de energia sutil que envolve o ser humano serão influenciadas. Doenças crônicas aparecerão e a medicina se verá obrigada a reformular os seus preceitos científicos.
Talvez, eu e quem venha a ler as minhas anotações não esteja vivo quando o ápice dos acontecimentos se fizer, mas com certeza, sentiremos na pele, no relógio biológico, na subconsciência e no mais intímo sentimento, os novos ares vindo de um horizonte sinistro.


. . .

Quando olho para a multidão perdida em gritos estéricos ou em pensamentos alienados, subordinados a um sistema com um curto tempo de vida, fico a imaginar, quem espera que a humanidade atravesse uma nova jornada por uma linha tênue que separa a existência de sua espécie a um abismo escuro, dando um ponto final a tudo?

Voce?

Se moras abaixo da linha do equador e abrires a torneira do tanque com o ralo aberto, verás a água se esvaindo sempre no sentido anti horário, sempre. E se moras acima da linha, a água passará pelo ralo no sentido horário. No futuro, os dois movimentos se inverterão até que o fenômeno da desaceleração aconteça de novo.

3 comentários:

Tifon disse...

isso por acaso, é muito interessante.

nunca pensei que o fenómeno do aquecimento global afectasse até mesmo a maneira como a água escorre pelo ralo dos tanques...!

um abraço.

Tifon disse...

olá, jotacarlos.

sabes que, quando eu era pequena (eu sempre fui um pouco pequenita, mas enfim! lol) eu não tinha muitos amigos.

quase que nunca vinha ninguém a casa, portanto, eu criava os meus próprios amigos. Para aí no quinto ano, deixei os meus amigos imaginários, para me concentrar em escrever.

acho que em relação a isso, sempre fui um pouco parecida com o grande poeta Fernando Pessoa. Não me digno a dizer que sou tão boa quanto ele...às vezes disperso-me, é verdade.

mas isso não significa que não goste de ver outros blogs.

pelo contrário, estou sempre pronta para explorar a internet!

muito obrigada pelo comentário. Eu acho que o melhor de criar um blog não são os comentários, mas sim as pessoas que conhecemos!

um abraço

Jaqueline Sales disse...

Com saudades da sua presença, das suas idéias e opiniões, também vim saber como anda a vida e os novos dias de 2010. Cadê você, hein? rsrsrsrs

Feliz 2010, querido.

BeijUivoooooooooossssssssss da Loba

Saudações

A verdadeira religião, é a do coração.