Não estávamos no Brasil. Já havia me acostumado de estar em lugares e tempos diferentes com Phaíbe. Se pedisse explicações de tal fato, com certeza, ficaria ainda me remoendo em dúvidas.
- Phaíbe, há muito se fala em que os nossos antepassados tiveram a cultura influenciada por alienígenas. É verdadeira esta afirmação, voces sempre estiveram aqui?.
- Sim, e bem antes de voces, e estaremos sempre juntos ainda que não exista mais este orbe chamado terra.
Phaíbe falava enquanto caminhava por uma densa vegetação. A noite parecia o deixar mais avontade. Continuou:
- Pra voces, o tempo parece dar uma base lógica de existência. Sem o tempo cronológico, a memória parece vagar num vazio escuro, e o desejo de almejar algo no futuro, parece se perder numa cortina nebulosa e confusa. A sua humanidade ainda não percebeu a tonalidade do tempo e espaço. Pro meu povo, é facil de entender que neste exato momento em que estou aqui com voce, neste exato momento, vários planetas estão morrendo levando civilizações interias com milhares de anos de idade. E outros, numa cadeia explosiva de evolução, estão nascendo; esperando receber o sémem da vida para dar início a uma nova epécie. Assim, como aconteceu com o seu planeta.
Com aquele andar estranho, decidido em qual caminho à seguir, continuava a falar:
- Neste exato momento em que olhamos este teu rústico aparelho de medir o tempo, um planeta inicia a sua era pré-histórica, outros estão no ápice de sua evolução espiritual e tecnológica, e outros, começam a contar os últimos anos de existência no universo. Quando o criador diz em sua Bíblia que ele é o início e o fim, ele está dizendo que a sua lei de criação está sempre no início e sempre no final; sempre começando e sempre acabando, em todo o vasto transformável universo.
- Transformável?.
- Tá vendo, a diferença de entendimento? A sua humanidade tem que acreditar na existência de um início de tudo e um final de tudo. Para o meu povo, quando se chega aos pontos distantes do universo, existe um limite em que se passa de um ponto onde se chegou a um ponto distante onte se esteve. Agora, se voce chamar este limite de finito ou chamar de infinito quando não se conhece o final, tudo bem. Pra mim, é transformável, como tudo que se vê em qualquer parte do universo, inclusive, aqui na sua terra.
Ficava imaginando, se por eu saber que não estava em meu país, a impressão de sentir um cheiro diferente dos ares em minha volta, condizia com a verdade. Estávamos em Portland, Oregon, numa importante missão "digestiva", dizia Phaíbe. Lembrei:
- Mas e os alienígenas?. Se eles estão aqui com agente, como nunca os vimos e os registramos em fatos comprovados?.
- Como não?. Por onde se procure em sua história, vai encontrar registros de nossa existência. A Bíblia, por exemplo: A explosão nuclear de Sodoma e Gomorra, quando Ló recebe os dois "anjos" e os dar de comer; - disse enfatizando o seu exemplo fazendo estranhamente gestos no ar -, Ezequiel 1:1 quando narra com sua simbologia de época, a visão de um veículo espacial; Enoc que foi levado a Deus em vida e o seu livro não foi colocado na Bíblia, mas ele viajou conosco por muito tempo; A Bíblia lhe fala de uma tribo gigante que vivia nas montanhas que possuíam seis dedos nas mãos e nos pés; Monumentos estão erguidos até hoje com a nossa matemática; Pinturas em cavernas, em montanhas, marcas geológicas até hoje existem; Voces tem registros inclusive de corpos achados de várias raças, como aquele em Kyshtym nos Montes Urais, um pequeno Greys; em Montes Claros, Minas Gerais, bom....
Phaíbe notou o meu espanto e complementou:
- Ah sim, no subsolo de seu planeta residem onze raças diferenste: Os pequenos e grandes Greys, os Venesianos que ajudaram na construção de Atlântida, os Reptilianos, os Damalianos, os que vivem nas grandes cidades e regiões denominas Shamballah, Agartha e Duat, - pareceu refletir no que me dizia, continuou -, e muitos outros, não é importante.
- Como não é importante?.
- Estou em missão "digestiva", já disse.
Foi ai, com grande surpresa, bem a minha frente por entre as altas árvores, estava um objeto grande de côr cinza metálico com uma grande luz vermelha em seu topo apontando para o céu. Era um metálico impecavelmente liso e brilhante. Lembrei quando Phaíbe falou de Ezequiel explicando um OVNI com sua simbologia de época. Da porta que se abrira de onde antes não havia fenda, surgiu um homem parecido com Phaíbe; Negro, de macacão brilhante colado ao corpo e bem mais alto que ele talvez chegando aos três metros de altura. Trazia algo em suas mãos que entregara ao meu amigo. O grande objeto voador não encostava no chão mas parecia firme, sem balançar ao vento. Me parecia estranho ao ver luminosidade naquele aparelho e quase não iluminava em nossa volta. Pensei se poderia ser de propósito. Tinha de prestar bastante atenção pra se escutar uma espécie zunido mecanizado.
Phaíbe tocou-me no ombro chamando:
- Vamos?. Os alimentos da terra não me nutre o suficiente e me dão gases.
Ainda de bôca aberta, via o objeto se afastar. Me imaginei registrando aquele momento em
fotos e vídeos. Vinte de março de 2007, perto de Eagle Point em Oregon. Noite. Não lembrei de ver as horas naquele momento. Engraçado, agora entendi: "O tempo não importa".
01 maio, 2007
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Saudações
A verdadeira religião, é a do coração.
Um comentário:
Muito bom. Anda inspirado meu camarada. Procure divulgar mais seu blog. E atualiza-lo também. Escrever é um exercício e conforme o fazemos com mais freqüência melhor fica.
Sempre dou uma passada aqui e sinto falta de mais e mais. Isso é que dá criar audiência cativa. Nunca estão satisfeitos.
Junda.
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